Hoje uma mulher de 39 anos saiu a chorar depois de ter feito um aborto. Disse à missionária das mãos Erguidas que a abordou que só queria ir para casa meter-se na cama e chorar. Não tinha filhos, e disse ” eu que nunca fiz mal a ninguém nem sequer a uma formiguinha tive de fazer isto ao meu próprio filho”, e tocava na barriga ao mesmo tempo que dizia que gostava de pedir-lhe desculpa. Levou um folheto das Vinhas de Raquel e disse que ia fazer o retiro.
Ontem estiveram 11 pessoas a rezar nos vários turnos, hoje apesar de haver apenas duas pessoas inscritas acabaram por aparecer 7 distribuídas por vários turnos mais ainda ficaram turnos por preencher
Aqui segue um forte testemunho de hoje
“Hoje, quinta feira dia 16 de Março de 2017, estive a rezar em frente à clínica dos arcos das 9H40 às 11H10.
Durante a 1H30 que lá estive entraram 33 mulheres.
Dessas 33 mulheres, 18 foram acompanhadas de maridos/namorados/amigos, 8 foram acompanhadas de amigas, e as restantes 7 foram sozinhas.
Apenas 4 foram a pé, as outras 29 foram de carro ou táxi.
Reparei que 3 delas vieram em três bons carros com a matricula deste ano, um Mercedes, um BMW e um Porsche.
Apenas 4 destas 33 mulheres eram luso-africanas.
Houve 2 mulheres que entraram com filhos pequenos na clínica.
Bem sei que 33 não é uma amostra substancial comparada com os 17000 abortos que há por ano em Portugal, mas pelo que vi hoje só posso concluir que o mito das mães desacompanhadas, pobres e africanas é que abortam é completamente falso.
Rezei um Rosário lá fora enquanto contava quem ia entrando, sempre que alguém se aproximava da porta, de terço na mão olhava-a nos olhos. Ninguém veio falar comigo.
Rezei pelos bebés não nascidos, pelas mães e pelos pais daquelas crianças, e também pela conversão de todos os que ali trabalham.
Na Islândia 100% dos bebés que são diagnosticados com Trissomia 21 durante a gravidez são abortados. Também rezei pelos nossos políticos para que Portugal não continue a caminhar em direcção ao abismo que é esta cultura de morte.”