DIAS 23,24 e 25 – 12,13 e 14 de Março de 2015

Desculpem o silêncio, a redação esteve de retiro em Fátima:-)
 
Na sexta feira um bebé foi salvo, graças a Deus, e esta mãe pede orações para que a sua própria mãe, avó do bebé não a expulse de casa , pois é lá que pretende continuar a viver com este bebé e com mais uma filha de 2 anos. O pai deste bebé tem outra família, com boas condições, e tem mais filhos e segundo diz esta mãe, usa-a para ” fugir à rotina conjugal”, e agora quer que ela mate este bebé, mas ela não o vai fazer
 
Apareceram muitas grávidas, todas as que foram abordadas disseram-se batizadas e católicas algumas disseram mesmo ter feito o Sacramento do Crisma. Todas se diziam contra o aborto e que tinham votado “Não ” no referendo, os companheiros também diziam o mesmo. Mas ao ser mais pessoalmente interpeladas diziam” Eu sei… não devia ser, mas a lei permite não é?”
 
Depois apareceram várias grávidas (jovens mas não adolescentes) acompanhadas das suas mães (avós dos bebés). Estas avós estavam zangadíssimas pela presença de quem abordava as suas filhas, enquanto estas, as grávidas, a medo agradeciam a presença de quem as abordava.
 
O nervosismo dos pais que estão á espera é grande e muitos dizem que depois disto é impossível ficarem juntos, ao matar um filho mata-se também a relação…
 
Deixo os testemunhos de duas voluntárias
 
“A hora em que estive a rezar à porta das Mãos Erguidas, em frente da Clínica dos Arcos, foi pacífica e abençoada. Embora estivesse um pouco receosa por estar sozinha, durante todo aquele tempo senti de forma muito clara a presença de Jesus no sacrário atrás de mim e de todos os que pelo país e pelo mundo fora rezam pela Vida.  
Entrou apenas uma rapariga na clínica, chinesa, que chegou de táxi com um menino pequeno. Alguns minutos depois saiu e dirigiu-se a mim, perguntando como chegar ao hospital D. Estefânia. Dei-lhe as indicações que consegui, sem pensar em perguntar mais nada, uma vez que achei que aquele desfecho era positivo. A graça: enquanto a mãe falava comigo, o pequenino agarrou-se afectuosamente à minha perna. Vi neste gesto um agradecimento do Céu.
Apareceu também uma jovem africana que há um ano se dirigiu à clínica, porque queria abortar por não saber quem era o pai da bebé. Foi dissuadida e agora precisava de uma ajuda concreta para a sua situação.
Espero conseguir voltar para rezar nestes 40 dias. Obrigada pela oportunidade!” (alexandra)
 
 Estive ontem no turno que me inscrevi das 09h00 às 11horas, acabei por chegar às 09h25 e ficar até às 12horas. Foi com os 40 dias pela vida penso que de há 2 anos que conheci a missão Mãos Erguidas, desde então passei a ajudar na medida do possível presencialmente durante algum tempo. Depois ausentei-me durante quase um ano, quando regressei a Lisboa fui convidada pela responsável,  para animar a Adoração noturna às sextas-feiras com jovens e assim tem sido desde Setembro/outubro do ano passado. Mas nunca mais tive coragem de ir ajudar de dia…é dificil! Mais uma vez foram os 40 dias pela vida a levar-me a sair de mim e a ir para o terreno rezar e falar com algumas senhoras. Assim foi ontem. Ás 11h30 apareceu uma missionária e depois uma voluntaria dos 40 dias Carolina que depois acabou também por aparecer à noite na Adoração dos jovens na Missão :)! Foi uma manhã de Graças e também de tristezas! Houve uma mãe que decidiu ter o seu bébe! Outra disse que ia pensar e outra mostrou também que queria ter, rezemos.
A oração é o sustento de qualquer missão. Rezemos também em acção de Graças por esta iniciativa. (sonia)
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