Cheguei às 14h à casa da Nazaré, já tinha lido vários testemunhos…

“Cheguei às 14h à casa da Nazaré, já tinha lido vários testemunhos e queria fazer parte desta “equipa” de salvação de almas, mas não testemunhei nenhum dos milagres que estamos a pedir.

Depois de umas breves introduções, comecei imediatamente a rezar um terço (afinal de contas, era para isso que lá estava). Estou habituado a, quando rezo, sentir uma alegria e uma força dentro de mim que vai crescendo, mas, desta vez, não foi isso que aconteceu. Uma angústia profunda foi crescendo dentro de mim: Parecia que aqueles que não tinham nascido se tinham unido e feito um coro triste que ressoava no meu coração, rezando comigo.

Esta angústia apenas cresceu com o terço de Raquel, que para além de meditar no Calvário de Nosso Senhor, incide particularmente no aborto, nas suas causas e nas suas consequências.

No entanto, esta canção triste, ao contrário de me impedir de rezar, teve o efeito contrário: É preciso rezar! É preciso rezar muito, porque senão todas estas vozes não terão ninguém que as oiça! E é preciso também rezar pelas pessoas que vivem, para que estas também sintam esta angústia que as impedirá, com toda a certeza, de matar mais bebés.

Saí às 16h, pois tinha um compromisso inadiável, mas não deixei de pensar naquele canto triste que ressoou no meu coração. Ainda agora o sinto, e uma vontade enorme de rezar! Voltarei assim que tiver um bocado livre para orar in sito, e continuarei a rezar por estas almas.

Não há nada que me pareça que deva ser corrigido, excepto ser preciso trazer mais e mais gente, que assim que chegarem e começarem a rezar sentirão que é seu dever continuar.”

Testemunho enviado por C. Ferreira a 12 de Outubro de 2012

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